terça-feira, 3 de dezembro de 2013

SIDUR NER SHABAT (שדור נר שבת) - Rito Sefaradi

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Rabino Moysés Elmescany e Chazan David Salgado (Elmaleh), Editora Amazônia Judaica, 352 páginas (15,5x23 cm, capa dura), 2006, Jerusalém.
Informações e encomendas através do email  euronigma@sapo.pt Custo de €30,00 (trinta euros) + portes de envio. 


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Sinopse - Sidur Ner Shabat (שדור נר שבת) - Rito sefaradi
Sidur Ner Shabat, pertence a coleção "Ner" compilada e editada pelo Rabino Moisés Elmescany e o Chazan David Salgado. Este sidur - livro de orações judaicas - tem o texto original em hebraico e também a trandução e a transliteração para o português.
É apropriado para judeus sefaraditas, oriundos de Portugal, Espanha e do Marrocos.
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Prefácio
Nada seria mais gratificante para um frequentador de Sinagoga do que o prazer de poder acompanhar todas as Tefilot (Orações) sem nenhuma interrupção ou expressão do tipo: “Em que página está? O que é isso que o Chazan (Oficiante) está dizendo agora?”.
As comunidades Sefarditas Marroquinas encontraram na Sinagoga o lugar central e principal para suas atividades comunitárias. É o Beit Hakenesset (Sinagoga) quem congrega seus membros inúmeras vezes ao ano; todos os dias da semana, aos sábados especialmente, nas datas e festas religiosas e cívicas, nos chamados Iamin Noraim - Dias Temíveis - (de Rosh Hashaná até ao Iom Kipur) em ocasiões marcantes da vida como núpcias, Berith-Milá, Bar-mitzvá, Bat-Mitzvá, ocasiões menos alegres também, como nas Mishmarot de semana, mês ou ano, as Nachalot que lembram as datas de falecimento, as Hilulot de nossos sábios, Ribi Meyr Baal Hanes e Ribi Shimon Bar Yochai, enfim, uma comunidade tradicional como as sefarditas marroquinas, vivem em torno do Beit Hakenesset.
O Shabat é o dia mais importante para o judeu. As Tefilot para o Shabat são sagradas e os judeus devem fazê-las com Cavaná - com intenção verdadeira -  e para isso, devem compreender o que estão rezando, não podendo fazê-las pelas metade ou em parte. Tampouco devem estar perdidos e desconcentrados o que tornaria uma Sinagoga um lugar à toa - D-us nos livre - ou um simples local para encontros semanais.
Logo, buscamos solucionar e vencer esse obstáculo. Foi então que surgiu a ideia de elaborarmos o Sidur Ner Shabat para as Tefilot de Shabat.
Ner Shabat tem por finalidade colaborar com o leitor e frequentador da Sinagoga facilitando-o para que alcance uma leitura fluente em hebraico, ou quando desconhecer este idioma fazê-lo no transliterado ou ainda traduzido ao português, de modo a cumprir o que disse o Rei Shelomo: “Quanto maior o povo, maior a glória do Rei” (Mishlei 14,128). Atingir assim, todo o Kahal (público), tanto homens como mulheres, jovens e crianças, com o teor mais profundo de nossas Tefilot.
Para obtermos tudo isso, buscamos o melhor e mais moderno que existe no mercado em matéria de digitação electrónica e programação visual para os Sidurim (livros de reza).
Nesta primeira edição temos na leitura do hebraico uma sinalização das Nekudot, ou seja, das vogais, onde as regras são facilmente reconhecidas, pois quando aparecer uma letra que sua vocalização transforma-se, como por exemplo: a vogal Kamats, que é a letra “a”, torna-se “o”, ela aparecerá em destaque, ou seja, maior do que as outras. Mesma situação acontece com o Shevá, que é uma vogal muda, e dependendo da situação gramatical transforma-se em “e”, aparecendo em destaque, num nível maior.
Também sinalizamos a sílaba tónica das palavras paroxítonas com uma Gayá, que é um traço em baixo da letra onde há a tonicidade da palavra. A palavra que não houver sinalização deve-se pronunciá-la como oxítona, ou seja na última sílaba.
Outra característica importante deste trabalho é que as explicações no texto em hebraico estão traduzidas para o português facilitando ao leitor que lê hebraico mas não compreende, característica muito comum nas comunidades judaicas da Diáspora.
Este livro tem por Nussach – ritual de oração – o Nussach Sefaradi, da maneira como recebemos de nossos pais que aportaram no início do século XIX, provenientes em sua maioria do norte de África, de cidades de Marrocos, como Tênger, Tetuan, Salé, Rabat, Fez, Marraquexe, Casablanca e outras. A sequência é devidamente seguida de modo que tudo encontra-se no seu lugar apropriado, tendo quando necessário uma observação para eventos anuais do calendário hebraico, como Rosh Chodesh, Chanucá, Sefirat Haômer, Pirkei Abot, Limud Chodesh Nissan, Shabat Zachor e todas as Parashiot para a  Minchá de Shabat. Também adicionámos as Hashkabot e Mi Sheberach no final do livro.
Pedimos a D’us, que abençoe esta obra e que todos possam dela usufruir.
Belém, 01 de Tamuz de 5766 - Rabino Moysés Elmescany
Yerushalaim, 01 de Tamuz de 5766 - Chazan David Salgado (Elmaleh)

quinta-feira, 30 de maio de 2013

ESTÓRIAS DA BÍBLIA PARA CRIANÇAS

Estorias
Alfred J. Kolatch & Harry Araten, Editora Sêfer, 72 páginas (21x28 cm, capa dura), ISBN 85-85583-03-7, 1996
Informações e encomendas através do email  euronigma@sapo.pt 
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Estórias da Bíblia para Crianças – Colecção Seferzinho
Selecção de 24 histórias bíblicas memoráveis, reescritas em linguagem fácil e agradável para crianças a partir dos cinco anos. Cada episódio é apresentado com ilustrações coloridas de página inteira, feitas pelo desenhista israelita Harry Araten, e uma frase de destaque em cada história, reproduzida também em hebraico, recebe um elaborado tratamento artístico.

terça-feira, 28 de maio de 2013

WAHNON - CONTRIBUTO PARA UMA GENEALOGIA

Livrofoto
Edição bilingue (Português / Inglês); 726 páginas, p&b, 178x254mm; Abril 2011, edição do autor; © 2011 Luís Almeida Santos.
- Disponível em www.wahnon.net ou www.wahnonbook.com
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WAHNON - Contributo para uma Genealogia
Uma história da família Wahnon de 1670 a 2011 e as suas ligações aos Benoliel, Cohen, Hassan, Levy, Benrimoj, Bentubo, Morbey, Benaim, Pilo, Benshid, Delmar, Brigham, Abecassis, Bentata, Seruya, Bensusan, Benzaquen, Vera-Cruz, Carvalho, Martins, Melo, Veiga, entre outros.
De Marrocos e Gibraltar a Cabo Verde, Portugal, EUA, Venezuela, Argentina, Brasil, Espanha, França, Israel e Itália.
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Sobre o autor: A promover uma pesquisa genealógica sobre os Wahnon desde 1985 - e tendo publicado a 1ª genealogia em 2000 em CDRom - desde o início fiquei admirado com os rumos que uma antiga família judia do século XVII pôde tomar ao longo dos tempos, todos os seus ramos e as novas pátrias, as espantosas histórias encontradas, os rostos e os lugares, as vidas dos nossos antepassados!

Com a ajuda entusiástica de alguns dos seus membros e de registos oficiais,  um enorme trabalho genealógico foi possível ao longo destes tempos e grande parte da história da família pode agora ser contada às gerações presentes e a todas as futuras.
O nome é uma herança de família mas o que podemos contar acerca dele é o seu património.
Partilhemo-lo então com todos os descendentes. Luis Almeida Santos
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ENGLISH VERSION:
A Wahnon family history from 1670 to 2011 and it's connexions to the Benoliel, Cohen, Hassan, Levy, Benrimoj, Bentubo, Morbey, Benaim, Pilo, Benshid, Delmar, Brigham, Abecassis, Bentata, Seruya, Bensusan, Benzaquen, Vera-Cruz, Carvalho, Martins, Melo, Veiga, among others. 
From Morocco and Gibraltar to Cape Verde, Portugal, USA, Venezuela, Argentina, Brazil, Spain, France, Israel and Italy.
Bilingual edition (English / Portuguese); 726 pages, b&w, 7x10 inch, april 2011, author's edition; © 2011 Luís Almeida Santos
Available at: www.wahnon.net
About the author: Doing a genealogical research in Wahnon since 1985 - and published the first genealogy in 2000 in CDRom - soon the author was amazed with the paths that an ancient Jewish family from the XVII century could take all over the time, the all new branches and new homelands, the amazing stories found, faces and places, our ancestor's lifes!
With the enthusiastic help from some of his members and official records, a huge genealogical work was possible for all these years and a great part of the  family history may now be told to present and all future generations.
The surname it's a family heritage but what we can tell about it is the family patrimony.
Let's share it with the all descendants. Luis Almeida Santos
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Apelidos Presentes - Surnames

A Abecassis, Abenatar, Abergel, Abitbol, Aboab, Aboim, Abreu, Abudarham, Acrish, Adamo, Aflalo, Agostinho, Aguiar, Alberio, Albuquerque, Alcobia, Alhinho, Almas, Almeida, Almosnino, Alvarez, Alves, Amar, Amaral, Amorim, Amram, Amselem, Amzalak, Anahory, Ancona, Anderson, Andrade, Anjos, Antão, Araújo, Arriaga, Asayol, Attias, Auday, Audette, Avelino, Avillez, Ayala, Azancot, Azancot, Azerad, Azevedo, Azinhais, Azra, Azuelos, Azulay.
B Baert, Balensi, Bandeira, Banon, Baptista, Baquish, Bárbara, Barbosa, Barchillon, Barreto, Barros, Baruck, Basílio, Basto, Beguin, Belcher, Belchior, Belilo, Belilty, Belisha, Bellém, Bello, Belo, Benabu, Ester, Benady, Benaim, Benamor, Benarroch, Benarroch, Benasayag, Benatar, Benavides, Benbunam, Benchimol, Bendahaan, Bendayan, Bengualy, Benguigui, Benhayon, Benhayot, Benifla, Benihamu, Beniso, Benjamin, Benlisha, Benmiyara, Benmuyal, Benoliel, Benrimoj, Benros, Bensaadon, Bensadon, Bensaude, Benselum, Benshid, Benshimol, Bensimon, Bensmon, Benson, Bensusan, Bentata, Bentolila, Bentub, Bentubo, Benyunes, Benzadon, Benzakein, Benzaquen, Benzecry, Benzimra, Berdugo, Bergel, Beriro, Berish, Bermudez, Bernardo, Berrios, Berti, Biitan, Biscaia, Bismuth, Bitton, Blackwell, Blank, Bloom, Bonina, Bonito, Botbol, Botelho, Bottey, Bradish, Braga, Bragança, Bramão, Branco, Bray, Brennan, Brigham, Brilhante, Brito, Brum, Burak, Busher, Busto, Butler, Buzaglo.
C Cabesa, Cabral, Caetano, Caldeira, Calheiros, Calvário, Camilo, Campos, Canas, Candeias, Candido, Cansino, Cantari, Capela, Cardoso, Carrascalão, Carrelo, Carrelo, Carriche, Carrilho, Carroll, Carter, Carvalhal, Carvalho, Castelo, Castro, Cavaco, Cavalleri, Cavazza, Cazes, Celestino, Chalcoski, Chandade, Chantre, Chavez, Chejfec, Chibante, Chocron, Cimo, Claus, Clawson, Cobos, Cochosel, Coe, Coelho, Cohen, Comando, Conceição, Conn, Connolly, Conquy, Consciência, Corré, Correia, Cortes, Costa, Coster, Cotrim, Cotta, Coutinho, Croucher, Cruz, Cuby, Cunha, Custódio, Cyrne.
D Dahan, Damora, Danan, Dar, Daugbjerg, David, Davis, Dawn, Defrance, Degand, Delgado, Delmar, Detmers, Dias, Dichi, Dickson, Dikson, Dimas, Diniz, Dionísio, Dixon, Domingos, Duarte, Duo, Durão, Dusoir.
E Eça, Edwards, Eisenoff, Elancry, Eleini, Eliott, Elmalej, Elnijar, Eltuaty, Encarnação, Ennes, Ermano, Escogido, Esmael, Ettedgui, Evora, Ezaoui, Ezaoui.
F Fabre, Fansler, Farache, Feijóo, Feldman, Ferdinand, Fernandes, Feron, Ferrebee, Ferreira, Ferro, Fialho, Figueiredo, Fimat, Finzi, Firmino, Fischel, Fisher, Flamengo, Fonseca, Fontes, Fortes, Fortuna, Fragoso, Framm, Francisca, Franco, Freidman, Freire, Freitas, Funny.
G Gabay, Gaivão, Gallardo, Gallo, Galvão, Gama, Gameiro, Gamero, Garbes, Garção, Garcia, Garrido, Garson, Genie, Gharbi, Ghira, Gilbert, Gloria, Gluck, Godinho, Goinhas, Goldmann, Goldsmith, Gomes, Gonçalves, Gonsalves, Gonzales, Gonzalez, Gouveia, Graça, Grácio, Granja, Green, Greenwald, Grego, Grossman, Guahnon, Guanano, Guerra, Guilherme, Guilman, Guinon, Gusmão, Guterres.
H Hadida, Hale, Hammermeister, Hanah, Hannah, Harbuck, Hasan, Hatchuel, Hausman, Heinrich, Henriques, Herring, Hilario, Hilt, Hoffer, Hoffman, Hollenbeck, Horner, Horner, Horta, Hotchkin, Hughes.
I Imbassahy, Inon, Irving, Isaac, Israel, Izquiano.
J Jasko, Jasqui, Jesus, Jimenez, Johnstone, Jones, Juliana, Junqueira.
K Kacan, Kalychurn, Karp, Katz, Kelly, Kirk, Klar, Kolinsky, Kunz, Kuska.
L Lacerda, Lackie, Ladeira, Ladomerszky, Laferrier, Lagido, Lamounier, Lapak, Laver, Leal, Leesu, Leitão, Leitch, Leite, Lejo, Lemay, Levi, Levy, Lima, Linden, Lindo, Lisboa, Lôbo, Locayo, Locke, Lopes, Loureiro, Lourenço, Lousã, Lozon, Lucas, Luciardo, Luís, Lukey, Lundegaard, Lupi, Luz.
M Macambira, Macedo, Machado, Madeira, Magalhães, Magaly: Mahoney, Maia, Maidana, Mamam, Mana, Manahan, Manoel, Marcelino, March, Marchueta, Mariano, Marín, Marques, Marrache, Martin, Martinho, Martins, Mascarenhas, Massias, Mateus, Matias, Mattana, McDowell, McIlroy, McIlveen, McKinney, Medina, Meehan, Mello, Melo, Meloni, Mendelsohn, Mendes, Mendia, Mendoça, Meneses, Menezes, Mentler, Mercês, Metello, Miller, Miranda, Mohr, Montanha, Montay, Monteiro, Mooi, Morais, Morbey, Moreira, Morey, Morgado, Morris, Mosso, Mota, Moura, Mourão, Mueller, Muguet, Munell, Múrias.
N Nahon, Nahum, Nascimento, Naypliotou, Nazareth, Nesbaum, Neto, Neumann, Neves, Nogueira, Noronha, Nunes, Nuñez.
O Olazabal, Oliel, Oliveira, Oliver, Orabuena, Orey, Ortega, Ortigão, Osório, Ottolini, Ovelheira.
P Pacheco, Pack, Padeira, Pagan, Palha, Palma, Panteleimonov, Paredes, Pariente, Passalacua, Passos, Pate, Patucca, Paulo, Peeters, Pennino, Pereira, Peterfalvi, Peterson, Phillips, Phyllis, Piccioto, Pierre, Pilo, Pimenta, Pinheiro, Pinto, Pires, Pisaneschi, Plaza, Pontes, Portela, Posadas, Potaznik, Potgieter, Power, Powles, Prates, Pratt, Presas.
Q Quaresma, Quintana, Quintela.
R Ramagge, Ramalho, Ramires, Ramirez, Ramos, Rato, Rebello, Redwine, Rego, Reis, Resnik, RestivoRevoredoRhodes, Ribeiro, Ricardo, Roberts, Rocha, Rocheteau, Rodrigues, Rofe, Rölleke, Romansky, Romão, Roque, Rosa, Rosado, Rosell, Rosseli, Ruah, Ruas, Ruiz, Rumpeler, Russel, Rutgers.
S Sá, Saavedra, Sabah, Saint Aubyn, Sala, Salazar, Saldanha, Sampaio, Sananes, Sanches, Sandals, Santiago, Santo, Santos, Saramago, Sarmento, Schafferson, Schoener, Schultz, Scime, Scoggins, Seabra, Sebastião, Secca, Seidenfaden, Sena, Onélia, Senior, Sequerra, Serfaty, Serradas, Serruya, Shaw, Sherman, Shukrun, Silva, Silveira, Sistelo, Skolnik, Smith, Soares, Sobel, Soeiro, Sol, Sotomaior, Sousa, Souto, Spindel, Stanley, Stauffer, Strum, Suissa, Sullivan, Sultan, Supino.
T Taurel, Tavares, Tedesqui, Teixeira, Teles, Teret, Thomas, Thompson, Timperley, Tissie, Tojal, Toledano, Tomás, Touhami, Trindade, Trovão, Truzman, Tsivin, Tucker, Tudela, Tudesqui, Turner, Turpin.
U Urban, Uzcategui.
V Vale, Valido, Valido, Valle, Valterio, Van Den Broek, Vanole, Varandas, Varela, Vasconcellos, Vasconcelos, Vaz, Veiga, Ventura, Vera-Cruz, Viana, Vicente, Vieira, Vilhena, Vinhas, Vinisti, Viterbo, Vitorino, Voorst, Voss,
W Wahnon, Waldrop, Wanano, Wang, Warburton, Wasson, Weber, Webster, Weisfogel, Weisman, Wellens, White, Whitley, Widmer, Winer, Winn, Wintermute, Wojtkunski, Wood, Worley, Wyatt.
X Xara-Brasil. Y Yahudah, Ybarra, Yenon, Yenon, Yoshii, Young.
Z Zagury, Zappalá, Zara, Zeital, Zlotowski.


terça-feira, 21 de maio de 2013

PEQUENOS CONTOS DE ENREDO INDETERMINADO

Capa moghrabi
Alberto Moghrabi, Editora Sêfer, 176 páginas (14x21 cm, brochura), ISBN 85-85583-29-0, 2001
Informações e encomendas através do email  euronigma@sapo.pt 

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Crónicas
― Vó! Quando é que você vai morrer?
A avó olha para o netinho, meio surpresa, meio achando graça, mas não perde a compostura.
― Ah, vai demorar… Eu vou morrer depois do seu casamento!
― Você promete?
*
Parece até que eles não faziam outra coisa. Sem TV ou Internet, casar e ter filhos era a solução. Como eles casavam muito cedo e ficavam tendo filhos por décadas, acabavam tendo tios mais novos que sobrinhos, mães e filhas gestavam concomitantemente.
*
― Ah é? E os terroristas? Têm um monte de terrorista lá e esses, meu filho, estão sempre em guerra! Tem bomba no meio da rua. Eles jogam foguetes dentro da sua casa e virando para o pai:
― Fala alguma coisa também! Não vê que o menino quer nos abandonar? Ele já está de malas prontas para ir embora, está indo para a guerra!
*
Durou pouco a minha alegria. Me vi, sentado na frente de um dos titãs da psicologia nacional, num ambiente pouco arejado e muito mal iluminado, um olhando para o outro durante quase uma hora. Pensei comigo mesmo: ei, não vai me dizer quais as regras do jogo? Será que ele não estava me enxergando direito? Teria dormido?
*
Os amigos, enquanto comemoravam, já iam me avisando que ser pai de uma menina não seria fácil. Se fosse feia… problema. Se fosse bonita… problemão.
***
Colocar em pequenas histórias a vida que levamos e chamar a atenção do leitor para que inicie e, no final, se satisfaça é uma tarefa árdua que os cronistas têm se esmerado em alcançar.
Alberto Moghrabi tem esse dom, essa finalidade de passar ao leitor a sensação de ter visto ou vivido a situação descrita. Sua narrativa prende a atenção até ao fim e sempre nos oferece uma boa surpresa.
Com um linguajar muito prático e acessível, conduz o leitor pelas histórias de maneira a ele mesmo se situar como protagonista de cada cena.
A escolha dos temas, que são relacionados a todos os aspectos da vida, torna-se peculiar quando Moghrabi fala do Egipto, onde nasceu e de onde, muito pequeno, veio para o Brasil.
Não só nessas, mas a cada crónica o talento de escrever se sobressai e, a cada instante, percebe-se algo como se alguém estivesse contando as histórias ao vivo, ao nosso lado.
É uma leitura para divertir e fazer reflectir, fazendo saltar aos olhos (e coração) alegrias e emoções.
Nessim Hamaoui
Activista da Comunidade Judaica de São Paulo e director geral do jornal “Semana Judaica”.
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Sobre o autor:
Alberto Moghrabi nasceu em Alexandria, no Egipto, em 15 de Novembro de 1955. Chegou ao Brasil com a família em Maio de 1957. É formado em economia pela PUC-SP. Escreve crónicas para o jornal “Semana Judaica”. É casado com Viviane e tem dois filhos, Marina e Alexandre.

segunda-feira, 20 de maio de 2013

Lisbon to hold first Jewish film festival | JPost | Israel News


Hundreds expected to attend 3-day festival in Portuguese capital set to open on May 22.

De Lisbonne à Porto


Hundreds of people were expected to attend Lisbon’s first-ever Jewish film festival next week.
The three-day festival, entitled “Judaica: 1st exhibition of cinema and culture,” was scheduled to open on May 22 at Lisbon’s main art cinema, Cinema Sao Jorge, and will include 15 Jewish and Israeli documentary and feature productions, according to a report by the Jornal Digital news site.
Present at the launch will be Radu Mihaileanu, a Jewish Romanian-born French film director and screenwriter, as well as the Israeli filmmakers Dina Zvi-Riklis and Eran Riklis.The Jewish community of Lisbon said on its official Facebook page that the event is the Portuguese capital’s first Jewish film festival.
Other activities at the event, co-sponsored by the City of Lisbon and the centrally located Sao Jorge, include performances by the Lisbon Klezmer brass band.
Elena Piotok, the Mexican-born initiator of the festival, told the Lusa news agency, that her goal was “to bring films that usually don’t arrive here.”
Piotok added that some of the films have “huge educational importance,” like “Never Forget To Lie,” a 2012 documentary by filmmaker Marian Marzynski about how he survived the Holocaust as a child in Poland by leaving his parents behind and hiding his identity.

sexta-feira, 17 de maio de 2013

CONTOS DE TSADIKIM - VAICRÁ

Contos  Vaicrá
G. MaTov, Editora Sêfer, 272 páginas (16x23 cm, brochura), ISBN 978-85-7931-004-1,  2010
Informações e encomendas através do email  euronigma@sapo.pt 

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Contos de Tsadikim – Vaicrá (3º volume da coleção)
O Talmud ensina que um aluno pode aprender mais das ações de seu mestre do que de suas palavras, pois existem preciosas lições a serem aprendidas dos atos praticados por pessoas boas, os quais fazem as pessoas ao seu redor absorverem os ensinamentos da Torá desses "anjos que caminham entre os mortais", como bem ilustra o sábio Chazon Ish.
Este livro é, na verdade, uma arca do tesouro repleta das mais belas histórias do Talmud, do Midrash e de grandes homens através dos séculos. Elas estão repletas da sabedoria da Torá, esse elixir de inspiração que preenche e dá sentido à vida do povo judeu.
Esta coletânea está dividida de acordo com as leituras semanais da Torá, para que cada Shabat seja enriquecido com histórias fascinantes relacionadas à parashá correspondente. 
Mas não pense o leitor que poderá ler somente as histórias daquela semana e abandonar o livro até a próxima... Esse é um livro que - felizmente - será folheado diversas vezes!
Com linguagem e apresentação adaptadas aos dias de hoje, Contos de Tsadikim já é considerado um best-seller em diversas partes do mundo. Do começo ao fim, enriquece o conhecimento e faz brilhar mais forte a chama da Torá em nossos corações. 
Que possamos aprender de nossos Tsadikim lições que carregaremos para o resto de nossas vidas, iluminando e indicando o caminho certo a seguir.
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Prefácio à Edição Brasileira
A edição do terceiro volume da série Contos de Tsadikim sobre o Livro de Vaicrá têm um gostinho todo especial. Nossos sábios nos instruem que as crianças devem iniciar o seu estudo justamente pelo terceiro livro da Torá, aquele que trata das oferendas que eram levadas ao altar do Beit Hamicdash.
O Rav Assi disse: “Por que iniciam (o estudo) com as criancinhas com o Livro de Torat Cohanim – Vaicrá e não com o livro de Bereshit? Porque as crianças são puras e os corbanot (oferendas) são puros. Venham os puros e estudem sobre os puros.” (Vaicrá Rabá, cap.7 letra 3)
Apesar de o Livro de Bereshit ser o início da história e, didaticamente, teria certa lógica iniciar o estudo pelo começo, nossos sábios dão preferência à “essência”. Assim, quando estudam o assunto das oferendas trazidas pelo homem ao Todo-Poderoso com o coração puro, a pureza das crianças que, em sua ingenuidade, não experimentaram a malícia e o pecado, têm uma força especial sobre o próprio carácter das crianças e, de forma mística, sobre a humanidade como um todo.
Muitas vezes, a forma e a didática ditam as diretrizes sobrepondo-se até sobre os conteúdos. Mas, desta vez, a essência foi prioritária em relação à “forma”,  a alma ao corpo, o coração à razão e “o quê” ao “como”.
Vamos então aproveitar, pais e filhos, para curtirmos novamente as histórias sobre as passagens da Parashat Hashavúa, para embelezarmos a santidade de nossas refeições do Shabat. Vamos sentir a pureza de nossas almas e a beleza da nossa Torá.
Rabino Raphael Shammah

quinta-feira, 16 de maio de 2013

CONTOS DE TSADIKIM - SHEMOT

Tsadikim  shemot
G. MaTov, Editora Sêfer, 272 páginas (16x23 cm, brochura), ISBN 978-85-85583-90-3, 2008
Informações e encomendas através do email  euronigma@sapo.pt 

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Contos de Tsadikim - Shemot (2 volume da coleção)
O Talmud ensina que um aluno pode aprender mais das ações do seu mestre do que de suas palavras, pois existem preciosas lições a serem aprendidas dos atos praticados por pessoas boas, os quais fazem as pessoas ao seu redor absorverem os ensinamentos da Torá desses “anjos que caminham entre os mortais”, como bem ilustra o sábio Chazon Ish.
Este livro é, na verdade, uma arca do tesouro repleta das mais belas histórias do Talmud, do Midrash e de grandes homens através dos séculos. Elas estão repletas da sabedoria da Torá, esse elixir de inspiração que preenche e dá sentido à vida do povo judeu.
Esta colectânea está dividida de acordo com as leituras semanais da Torá, para que cada Shabat seja enriquecido com histórias fascinantes relacionadas à parashá correspondente. Mas não pense o leitor que poderá ler somente as histórias daquela semana e abandonar o livro até à próxima… Esse é um livro que – felizmente – será folheado diversas vezes!
Com linguagem e apresentação adaptadas aos dias de hoje, Contos de Tsadikim já é considerado um best-seller em diversas partes do mundo. Do começo ao fim, enriquece o conhecimento e faz brilhar mais forte a chama da Torá em nossos corações. Que possamos aprender de nossos Tsadikim lições que carregaremos para o resto de nossas vidas, iluminando e indicando o caminho certo a seguir.
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Prefácio à Edição Brasileira
Após o grande sucesso da publicação de Contos de Tsadikim – Bereshit, tenho a grata satisfação de apresentar o segundo volume dessa coleção: Contos de Tsadikim – Shemot.
Muitos pais me relataram entusiasmados sobre o grande benefício percebido no ambiente da mesa do Shabat e no relacionamento com seus filhos por meio das histórias desta coleção.
No Livro de Shemot (Êxodo), recebemos a ordem Divina sobre a construção do Mishcan (Tabernáculo), a tenda na qual a Shechiná (Presença Divina) se revelava. No lugar mais sagrado do Mishcan, a sala do Codesh Hacodashim (“Santo dos Santos”), ficava a Arca Sagrada onde estavam guardadas as Tábuas da Lei. Sobre a Arca havia dois querubins, uma alusão aos anjos que pairavam sobre a Arca.
Qual o significado desses anjos e como entender seu valor, uma vez que o judaísmo sempre se afastou de qualquer símbolo material de forças espirituais?
A resposta é que esses anjos tinham faces de crianças (em aramaico keruvia, que quer dizer “como crianças”). Na verdade, era isso que estava sobre a Arca que guardava as Tábuas: a mensagem de que deveríamos investir na educação das novas gerações a fim de assegurar a preservação da Torá oelo povo judeu.
Constam no Midrash Shir Hashirim as palavras do Rabi Meir:

“Na hora em que o Povo de Israel estava no Monte Sinai para receber a Torá, ouviu-se o seguinte diálogo entre Deus e o povo judeu:
– Eu decidi entregar a Torá a vocês – disse Deus. – Contudo tragam-me bons fiadores que Me garantam que vocês a respeitarão, e então Eu a darei a vocês.
– Senhor do Universo – respondeu o povo, – nossos antepassados serão nossos fiadores! Nossos profetas serão nossos fiadores!
– Mas estes também necessitam de fiadores por eles mesmos – disse Deus. – Tragam-Me bons fiadores, e então Eu darei a Torá a vocês.
– Nossos filhos serão nossos fiadores! – retrucou o povo judeu.
Ao ouvir isso, Deus afirmou:
– Estes certamente serão bons fiadores. Por causa deles Eu darei a Torá a vocês!”

Ao contar histórias como as deste livro aos nossos filhos  estamos garantindo que a Torá se perpetue em nosso povo. As nossas crianças são os verdadeiros “anjos da guarda” das Tábuas da Lei. Cada pai e cada mãe que transmite mais um ensinamento do Sinai está se aliando e reforçando a corrente milenar de nossa Torá e dando mais um passo rumo ao nosso ideal.
Por fim, gostaria de agradecer e parabenizar os patrocinadores desta ediçãoo por darem esta grande oportunidade a toda a comunidade brasileira.
Rabino Raphael Shammah

quarta-feira, 15 de maio de 2013

A ARTE DA TESHUVÁ - COM A TRADUÇÃO INTEGRAL DE "LUZES DE RETORNO"

Capinha arte teshuvá
Rabino David Samson e Tsvi Fishman/Rav kook, Editora Sêfer e Bnei Akiva, 384 páginas (16x23 cm, capa dura), ISBN 85-85583-65-7, 2004
Informações e encomendas através do email  euronigma@sapo.pt 

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Orot Hateshuvá – Com a tradução integral de Luzes de Retorno do Rabino Avraham Yitschac Hacohen Kook
“A Teshuvá é o sentimento mais saudável da alma. Uma alma saudável, em um corpo saudável, inevitavelmente chegará à grande felicidade da Teshuvá, sentindo em si o maior prazer da natureza.”
Luzes de Retorno 5:1
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Rabino Avraham Yitschac HaCohen Kook (1865-1935)
Ainda como menino-prodígio no estudo da Torá na Europa Oriental, o menino Kook exibia grande intelecto, alma e personalidade. Além da maestria conceitual em lei e filosofia judaicas, mergulhou no calor e na mística chassídica. Ansioso pela libertação nacional judaica, o retorno à Terra Santa após dois mil anos , adoptou o hebraico como sua língua no dia-a-dia. O rabino Kook abandonou as proeminentes posiçlões rabínicas e tornou-se de todo coração, rabino de uma pequena comunidade judaica em Iafo, na Terra de Israel. Mais tarde assumiu o posto de Rabino-Chefe de Jerusalém e de primeiro Rabino-Chefe da Terra de Israel. Fundou a maior academia rabínica de Israel, Ieshivat Mercaz Harav, com a qual cumpriu seu sonho de formar jovens líderes profundamente religiosos, com grande actuação nos assuntos humanos e que se sentem parte integrante de sua nação. O rabino Kook é considerado um pensador moderno original e destacado que mistura psicologia, sociologia e religião em uma visão de mundo unificada e abrangente.

terça-feira, 14 de maio de 2013

JARDIM DAS ALMAS

Jardim das Almas
Rabino Avraham Greenbaum, Editora Sêfer, 176 páginas (14x21 cm, brochura), ISBN 978-85-85583-83-5, 2010
Informações e encomendas através do email  euronigma@sapo.pt 

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Jardim das Almas – Ensinamentos do Rebe Nachman de Breslav sobre o sofrimento
Jardim das Almas é uma das mais belas e aclamadas lições do Rebe Nachman de Breslav (1722-1810). Seus ensinamentos advêm do sofrimento do próprio Rebe - em consequência da trágica perda de seu filho ainda bebê - e oferece orientação e conforto para lidar com a dor e o sofrimento em nossas próprias vidas e daqueles que nos cercam.
Por que nós normalmente fechamos os olhos nos momentos de dor? Esse reflexo físico demonstra um anseio espiritual de transcender o sofrimento, focando nosso olhar interno no objetivo final desta vida. É a crença na bondade Divina que torna possível encontrar significado nos testes deste mundo, superar as adversidades e transformá-las em experiências capazes de nos elevar e alcançar uma alegria profunda. Esta edição traz ainda outros ensinamentos relacionados ao tema e preces elaboradas por esse grande conhecedor da alma humana.
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Fé e esperança são os princípios fundamentais capítulo central deste livro: a bela lição chamada de “Jardim das Almas” (Licutê Moharan I:65). Escrito a partir do seu próprio sofrimento, provocado pela perda de seu filho Shlomo Efraim ainda bebé, o Rebe Nachman oferece orientação e conforto para lidar com a dor e o sofrimento. O ponto crucial que daqui emerge é que o sofrimento nos é enviado com o sentido de nos aproximar de Deus. Quando acreditamos e reconhecemos isso firmemente, é possível encontrar maneiras de utilizar a própria dor e as adversidades para nos aproximar do objectivo final nesta vida.
Devido à grande distância existente entre o mundo de hoje e a fé, mesmo os fundamentos da Torá sobre a dor e sofrimento soam estranhos a muitas pessoas. Por isso, o capítulo “Uma questão de fé” apresenta uma síntese de algumas das ideias centrais que sustentam o ponto de vista da Torá. Já o capítulo “A visão da Torá sobre o sofrimento” apresenta trechos do livro “O Caminho de Deus”, do Rabino Moshe Chaim Luzzato (o Ramchal), que constituem a essência dos ensinamentos clássicos da Torá sobre este assunto.
Rabino Avraham Greenbaum
Conheça também a obra Anatomia da Alma do Rabino Chaim Kramer (publicada pela editora Sêfer)
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Sobre o autor:
O Rabino Nachman de Breslav nasceu em 1º de Nissan de 5532 (1772), na cidade de Medzeboz, na Ucrânia, e era bisneto do Baal Shem Tov (“Mestre do Bom Nome”), o fundador do movimento chassídico. Ao se destacar como grande “tsadic” (justo), sábio da Torá, professor e mestre chassídico, passou a atrair seguidores que o consideravam sua fonte mais importante de orientação espiritual na busca por Deus. Ele viveu na cidade de Breslav, na Ucrânia, do outono de 1802 até à primavera de 1810, mudando-se depois para Uman, aonde veio a falecer de tuberculose seis meses depois, em 18 de Tishrê de 5571 (1811), aos trinta e oito anos, sendo ali enterrado.
O Rebe Nachman era um grande místico e cabalista, mas, ao mesmo tempo, um homem prático e realista. Ele narrava contos de príncipes e princesas, mendigos e reis, demónios e santos, e ensinou sobre a necessidade de se viver com fé, honestidade e simplicidade.
Quando o Rebe Nachman faleceu, seus seguidores não foram capazes de encontrar ninguém que o substituísse. Em vez de nomearem outro Rebe, eles continuaram a buscar inspiração e orientação nos ensinamentos do próprio Rebe Nachman, que continuou sendo o Rebe deles. Os seguidores do chassidismo de Breslav têm agido assim desde então, estudando seus escritos e empenhando-se na prática de seus ensinamentos em suas vidas. Nesse sentido, pode-se afirmar que o Rebe Nachman continua a ser o líder dos seguidores do chassidismo de Breslav.

segunda-feira, 13 de maio de 2013

ENXERGANDO DEUS - DEZ LIÇÕES DE VIDA DA CABALÁ

Enxergando Deus
Rabino David Aaron, Editora Sêfer, 176 páginas (14x21 cm, brochura), ISBN 978-85-7931-005-8, 2009

Informações e encomendas através do email  euronigma@sapo.pt 
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Enxergando Deus – Dez lições de vida da Cabalá
Deus está diante de seus olhos - os olhos da alma.
Só é preciso a lente certa para enxergar...
Neste livro inspirador, importante e prático, o Rabino David Aaron, fundador do renomado Instituto Isralight, nos ensina a ver Deus através da sabedoria da Cabalá. Tornando antigas e poderosas verdades acessíveis aos leitores atuais, Enxergando Deus oferece orientação para se viver uma vida mais significativa, além de trazer exercícios simples para colocar os princípios em prática. Profundo e estimulante, Enxergando Deus nos habilita a trazer o extraordinário a tudo que fazemos e a tudo que somos. Aprenda a...
·Superar medos de infância sobre Deus, que limitam a felicidade e a realização espiritual.
·Redescobrir o amor e a compaixão de Deus e a preencher a vida com mais criatividade e vitalidade.
·Atingir nova clareza e maior consciência - para ver e aproveitar o extraordinário naquilo que é habitual.
·Conectar-se à força Divina de vida, única fonte verdadeira de amor, sabedoria e sucesso.
Deus está aqui, agora, esperando para ser visto, querendo ser conhecido. Tudo o que você tem de fazer é abrir os olhos para enxergar, abrir o coração para sentir e abrir a mente para conhecer.
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Inspirador, sábio, afetuoso e espirituoso... David Aaron nos oferece uma compreensão prática da Cabalá, revelando os segredos de se viver uma vida emocionante, feliz e mais significativa.
Deepak Chopra, autor de "Como conhecer Deus"
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Há algumas noites, eu conversava com um aluno sobre crer em Deus e percebi, mais uma vez, a dificuldade das pessoas em relação a esse tema. Neste livro, o Rabino David Aaron nos impacta mais uma vez, ao mostrar como ajudar as pessoas a entender esse relacionamento e como abrir uma pequena porta em seus corações para, devagarinho, conseguirem sentir algo nunca antes imaginado. Essa facilidade em lidar com temas tão abstratos de forma tão simples e gostosa é simplesmente incrível! Com certeza, este livro será um dos grandes companheiros dos jovens em suas buscas pela verdade. Aliás, se você gostou do Luz Infinita, não perca este por nada!
Rabino Shlomo Safra
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Após ler este excelente livro, pela primeira vez realmente senti os poderes espirituais que a Cabalá transmite. Para mim, o que era um exercício filosófico e abstrato passou a ser uma realidade visceral. O Rabino David Aaron nos faz ver o contexto Divino de toda existência nas tarefas do dia-a-dia e nos mostra o caminho para alcançar esse objetivo.
Dr. Gerald Shroeder, autor de "A face oculta de Deus"
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Convincente, claro e fácil de ler... Adoro, adoro, adoro este livro!
Yitta Halberstam, autora da série "Pequenos Milagres"
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Enxergando Deus é um livro necessário atualmente, pois abrirá seus olhos para experimentar a vida de novas maneiras.
Rabino Simon Jacobson, autor de "Rumo a uma Vida Significativa"
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[David Aaron] apresenta com êxito um dos conceitos mais complexos da Cabalá em linguagem simples e de fácil compreensão.
Publishers Weekly
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Enxergando Deus traz um olhar "pé-no-chão" sobre a Cabalá... David Aaron conta histórias de sua vida, que tornam o texto interessante e acessível.
Revista "Spokesman"
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Sobre o autor:
O rabino David Aaron é um pensador perspicaz, escritor produtivo e de fácil compreensão, e educador cheio de inspiração e entusiasmo. Ele é fundador e reitor do Instituto Isralight, organização internacional que promove o tão difundido renascimento da consciência por meio do retorno às raízes espirituais e valores fundamentais que deveriam ser a essência da vida quotidiana. O instituto tem, em Israel e na América do Norte, centros de estudos que oferecem programas para descanso e aprendizado, seminários, "escapadas espirituais" de fim-de-semana, workshops sobre crescimento espiritual, cursos de formação de líderes, viagens à Israel e programas de trabalho voluntário em Israel.
O rabino David Aaron acredita que o básico da espiritualidade é constituído das coisas mais profundas e também das mais ignoradas na educação contemporânea. Nos últimos 18 anos, ele tem se dedicado a compartilhar a antiga sabedoria da Torá e do misticismo judaico, e a incentivar as pessoas a embarcar no longo processo de transformação, de amor e de ganho de força pessoal.
Filho de um sobrevivente do Holocausto, David Aaron se esforça desde muito jovem para entender o potencial do mundo, tanto para o ódio quanto para o desejo de propósito, amor e criatividade. A sua própria jornada espiritual o levou à Israel, onde estudou Torá e Cabalá com grandes mestres, como o grande rabino Shlomo Fischer (Shelita). Em 1979, David Aaron recebeu ordenação rabínica da Yeshivá (centro de estudos) Israel Torah Research Institute (ITRI).
Palestrante popular e convidado frequente de programas de TV e de rádio, David Aaron atrai a cobertura da mídia, incluindo o talk-show americano Larry King Live e o canal americano de TV E! Entertainment. Ele mora na Cidade Velha de Jerusalém com a mulher, sete filhos e quatro netos.

domingo, 12 de maio de 2013

SIDURZINHO PARA CRIANÇAS

Sidurzinho
Jairo Fridlin e Ivo Minkovicius, Editora Sêfer, 54 páginas (15x14 cm, capa dura), ISBN 85-85583-02-9 – 2003 (já na 3ª edição)

Informações e encomendas através do email  euronigma@sapo.pt 
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Sidurzinho para Crianças
Livrinho de rezas que visa familiarizar as crianças com algumas das principais orações do dia-a-dia.
Os textos em hebraico são acompanhados pela tradução em português. A transliteração dessas rezas aparece no fim do livro.
Todo ilustrado por Ivo Minkovicius, é dedicado totalmente às crianças.
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Introdução
Há certas coisas que, o quanto antes, melhor. Aprender a louvar, confiar e “dialogar” com Deus é uma delas!
Norteados pelas várias edições do Sidur Infantil editado pelo Departamento Religioso do Ministério de Educação e Cultura de Israel, sob coordenação do Rabino Azriel Devir, preparámos esta edição em português, com o intuito de familiarizar nossas crianças com algumas das principais orações do livro de rezas judaico.
Visando a permitir aos próprios pais introduzirem seus filhos a este belo e doce mundo da oração, além dos textos em hebraico, breves frases em português, que exprimem o sentido das orações, e cativantes ilustrações, incluímos no final do livro, a transliteração de todas as rezas, para que o desconhecimento do hebraico não seja um empecilho.
Caberá, porém, aos pais e educadores utilizar este Sidurzinho de acordo com o ritmo de aprendizado próprio de cada criança, de forma progressiva e carinhosa.
Assim, que o bom Deus esteja sempre atento aos doces e puros anseios dos filhos do seu povo!
Jairo Fridlin

sexta-feira, 10 de maio de 2013

CASHER NA TEORIA

Casher na Teoria
Rabino Ezra Dayan, Editora Sêfer, 132 páginas (21,5x14,5 cm, capa dura), ISBN 978-85-7931-009-6, 2010
Informações e encomendas através do email  euronigma@sapo.pt 

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Casher na Teoria
“A dieta alimentar judaica não só preserva o corpo e a alma do judeu, mas também lhe serve como documento de identidade. A cashrut é algo que une o povo... Ao comer casher, estaremos unindo os integrantes do povo judeu e, quem sabe, aproximando a vinda do Mashiach.”
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Depois do sucesso de CASHER NA PRÁTICA, o autor escreve agora sobre os porquês da Cashrut, baseado em inúmeros comentaristas e pensadores judeus de todas as épocas.
Leitura indispensável para quem deseja entender os meandros e significados da milenar dieta alimentar judaica.

Índice
Cartas de Anuência
Agradecimentos
Prefácio
Sobre os motivos das mitsvót
Afinal, carne faz bem ou mal?

Os porquês das mitsvót relacionadas aos animais
Guid hanashê O nervo ciático
Otô veet benô
Trefá
Chelev Sebo
Dam sangue
Os decretos contra o abate casher
Ever min hachai
Carne com leite
Tolaim vermes e insetos
Peixes com escamas
Chazir Porco
Col haiotse min hatamê, tamê

Os porquês das mitsvót relacionadas aos vegetais
Chalá
Orlá e neta revai
Chadash cereais novos
Cuidado com as posses
Chamets em Pessach
Kitniyot
Yain nessech e stam yenam

Comentaristas e conceitos

quinta-feira, 9 de maio de 2013

ENSAIOS SOBRE A TORÁ - VAICRÁ

Ensaios  Vaicrá
Ruben Rosemberg, Editora Sêfer, 291 páginas (16×23 cm, capa dura), ISBN 978-85-7931-013-3, 2010
Informações e encomendas através do email  euronigma@sapo.pt 

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Colectânea de ensaios sobre as porções semanais da Torá - o volume 3 é sobre o Levítico-, apresentando uma visão inovadora e bastante didática sobre os temas tratados. Capa dura.
"Diferentemente do senso comum, educar não é "treinar" ? levar o aluno a fazer coisas por medo ou costume. Educar significa ajudá-lo a começar seu próprio caminho, até o ponto em que o aluno irá caminhar só, autonomamente. Eu tive o meu início e alguém que me ajudou a caminhar por meu próprio caminho como um verdadeiro mechanêch (educador/inaugurador). 
Nas aulas do Moré Rubinho pude ter contato com o grande profissional e educador que é. Graças a suas aulas, pude chegar onde estou hoje: ensinando Torá em Érets Israel. Mas também, fora das quatro paredes das salas de aula, pude conhecer o grande mechanêch que é quando não está lecionando. Afinal, educar não é só dar aulas, mas também tratar os alunos como filhos e acompanhá-los por toda a vida. E agora, tivemos o mérito de conhecer mais um lado do grande mechanêch: o de escritor. 
Depois do grande sucesso dos dois primeiros volumes de sua série, temos agora o prazer de receber mais um: Ensaios Sobre a Torá - Vaicrá, que me levam de volta a um tempo muito especial da minha vida, onde tudo começou: dentro das quatro paredes do Colégio Bialik."
Rabino Daniel Segal
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Sobre o autor:
Ruben Rosenberg estudou no Colégio Barilan e foi ativista do Movimento Juvenil Bnei Akiva do Rio de Janeiro. Cursou a Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da UFRJ, transferindo-se posteriormente para o Technion (Israel Institute of Technology) de Haifa. Nesse período, estudou no Bêt Midrash do Technion, dirigido pelo Rabino Eliahu Zini. Desde 1992, quando se fixou em São Paulo, Rubinho é professor da Área Judaica do Colégio Bialik, actuando também no Colégio Iavne, no projeto Kiruv e, mais recentemente, no projecto Chinuch Marcha da Vida, do Fundo Comunitário. É formado em Letras - Português e Hebraico. É casado e pai de 4 filhos.
Veja do mesmo autor:
Ensaios sobre a Torá - Bereshit (Génesis)
Ensaios sobre a Torá - Shemot (Êxodo)
Ensaios sobre a Torá - Vaicrá (Levítico)

quarta-feira, 8 de maio de 2013

ENSAIOS SOBRE A TORÁ - SHEMOT

Ensaios  Shemot
Ruben Rosemberg, Editora Sêfer, 322 páginas (16×23 cm, capa dura), ISBN 978-85-85583-89-7, 2009
Informações e encomendas através do email  euronigma@sapo.pt 

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Coletânea de ensaios sobre as porções semanais da Torá - o volume 2 é sobre o Êxodo -, apresentando uma visão inovadora e bastante didática sobre os temas tratados. Capa dura.
"O Livro Shemot e seus ramificados ensinamentos, repletos de preceitos como uma romã, representam a base para o nosso comportamento como judeus corretos, em nossa aproximação ao Todo-Poderoso e à Sua Torá e em nossa fé em Sua grandeza.
Ruben Rosenberg é um artista, um desenhista em sua natureza; um entendido com seu pincel e as tintas, conseguindo criar imagens com temas sagrados que encantam os olhos. Ele também é entendido e ágil com sua pena, através da qual consegue unir letras sagradas, idéias e artigos de nossos Sábios ZL da Guemará, do Midrash, da Agadá, Rishonim eAcharonim, Gigantes da Torá e seus exegetas. Por meio dessa união, ele cria uma composição esplendorosa. Suas palavras são concisas e claras, capazes de despertar a alma para o amor à Torá e o temor aos Céus.
Bem-aventurado todo aquele que ler seu livro, cheio de sabedoria e conhecimento, escrito de forma clara e elucidativa. Aquele que examinar seu texto poderá, com a ajuda de Deus, subir pela escada da Torá e se unir ao Criador - louvado seja! - e servi-Lo em santidade, em estudo, em oração e no cumprimento de mitsvot, com amor, alegria e entusiasmo."
Rabino David Benayon
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Sobre o autor:
Ruben Rosenberg estudou no Colégio Barilan e foi ativista do Movimento Juvenil Bnei Akiva do Rio de Janeiro. Cursou a Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da UFRJ, transferindo-se posteriormente para o Technion (Israel Institute of Technology) de Haifa. Nesse período, estudou no Bêt Midrash do Technion, dirigido pelo Rabino Eliahu Zini. Desde 1992, quando se fixou em São Paulo, Rubinho é professor da Área Judaica do Colégio Bialik, actuando também no Colégio Iavne, no projeto Kiruv e, mais recentemente, no projecto Chinuch Marcha da Vida, do Fundo Comunitário. É formado em Letras - Português e Hebraico. É casado e pai de 4 filhos.
Veja do mesmo autor:
Ensaios sobre a Torá - Bereshit (Génesis)
Ensaios sobre a Torá - Shemot (Êxodo)
Ensaios sobre a Torá - Vaicrá (Levítico)

terça-feira, 7 de maio de 2013

ENSAIOS SOBRE A TORÁ - BERESHIT

Ensaios  Bereshit
Ruben Rosemberg, Editora Sêfer, 329 páginas (16×23 cm, capa dura), ISBN 85-85583-79-8, 2007
Informações e encomendas através do email  euronigma@sapo.pt 

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Colectânea de ensaios sobre as porções semanais da Torá - o volume 1 é sobre o Gênesis -, apresentando uma visão inovadora e bastante didáctica sobre os temas tratados. Capa dura.
"O livro Bereshit é também chamado por nossos Sábios de "Livro dos Correctos", pois conta a história de nossos patriarcas, que eram correctos em suas atitudes, procurando fazer o bem a todas as criaturas e agir com honestidade e rectidão. Contudo, as palavras da Torá incluem muito mais do que as próprias histórias, englobando lições de moral, segredos Divinos da Criação e da humanidade.
Este trabalho nos ajuda a desvendar parte destas lições e segredos, numa linguagem clara, trazendo ao público brasileiro sínteses de grandes livros que extraíram do texto da Torá esses grandes ensinamentos.
O autor destaca-se pelo seu bom senso, cultura, carisma e clareza na divulgação de valores éticos e judaicos, além da originalidade na forma de transmiti-los. Sem dúvida, será de grande utilidade a educadores, alunos e todos aqueles que procuram o verdadeiro significado do judaísmo."
Rabino Raphael Shammah
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Sobre o autor:
Ruben Rosenberg estudou no Colégio Barilan e foi ativista do Movimento Juvenil Bnei Akiva do Rio de Janeiro. Cursou a Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da UFRJ, transferindo-se posteriormente para o Technion (Israel Institute of Technology) de Haifa. Nesse período, estudou no Bêt Midrash do Technion, dirigido pelo Rabino Eliahu Zini. Desde 1992, quando se fixou em São Paulo, Rubinho é professor da Área Judaica do Colégio Bialik, actuando também no Colégio Iavne, no projeto Kiruv e, mais recentemente, no projecto Chinuch Marcha da Vida, do Fundo Comunitário. É formado em Letras - Português e Hebraico. É casado e pai de 4 filhos.
Veja do mesmo autor:
Ensaios sobre a Torá - Shemot (Êxodo)
Ensaios sobre a Torá - Vaicrá (Levítico)

segunda-feira, 6 de maio de 2013

ALÉM DO ESPELHO

Capinha alem do espelho
Gina Manolson, Editora Sêfer, 104 páginas (14x21 cm, brochura), ISBN 85-85583-39-8, 2002
Informações e encomendas através do email  euronigma@sapo.pt 

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Além do Espelho - Um Enfoque Actual sobre Tsniut
Se você acha que Tsniut – termo judaico, em geral traduzido por “discrição” – significa somente:
•Regras e preceitos relacionados ao vestuário.
•Um tema dirigido exclusivamente às mulheres.
•Algo cujo propósito principal é manter a cabeça dos homens em seu devido lugar.
Este livro certamente vai mexer com você.
A Tsniut é para ambos, homens e mulheres.
Começa quando você se vê sob uma luz diferente. E, pouco a pouco, pode mudar profundamente a sua vida, mostrando-lhe como chegar ao mais íntimo do seu ser.
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Cada geração tem os seus próprios desafios, seus testes específicos, sua missão a vencer. Qual será a nossa?
Será que a nossa forma de nos vestir e de nos expormos ao mundo não é um assunto particular de cada um?
Como cidadãos do mundo moderno, somos educados, desde a infância, a quebrar as barreiras entre nós e o mundo exterior, a revelar tudo, com a finalidade de atrair as atenções e sermos abertos em todas as áreas.
Mas será que não nos esquecemos de abrir o caminho ao nosso próprio espaço interior? Ainda existe espaço reservado para nós mesmos? Recato e privacidade são palavras obsoletas?
Conseguir viver uma vida plena, que proporcione harmonia entre o interior e o exterior, é o nosso desafio.
Abordando inúmeras questões – do código de leis da Torá à psicologia humana, de perguntas polémicas a pontos de vista inovadores - , este livro entrega-nos a “Tsniut” (que pode ser descrita por discrição) como a chave que abre caminhos para manter a integridade do povo judeu no mundo moderno, e revela que o “sucesso” se encontra onde menos esperamos.
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Uma visão reveladora sobre a “Tsniut”. “Além do Espelho faz com que vejamos na discrição, no recato, não somente regras e leis, mas uma forma de viver. Abre um canal para que o nosso íntimo possa ver o mundo de forma compatível com nossa essência, libertando-nos de aparências e do superficial.”
Rabino Raphael Shammah
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Sobre a Autora:
Gina Manolson (née Marilyn Fisch) nasceu e cresceu no nordeste dos EUA, graduando-se com louvor em música pela Universidade de Yale. Estudou mais tarde na Neve Yerushalayim College for Women, passando a viver em Jerusalém. Por cinco anos foi supervisora residente do Heritage House, um albergue da juventude judaico na cidade velha. Deu aulas no programa Discovery, da Jerusalem Fellowships; no programa para alunos estrangeiros da Michlalah Jerusalem College for Women; no Beit Midrash Program, da universidade Hebraica de Jerusalém; e em outros lugares. Actualmente é professora do Isralight Institute. É também a autora de  The Magic Touch; A Candid Look at the Jewish Approach to Relationships.

domingo, 5 de maio de 2013

JUNTOS... UM SÓ POVO

Capinha juntos
Shlomo Carlebach, Editora Sêfer, 184 páginas (14x21 cm, brochura), ISBN 85-85583-68-1, 2004
Informações e encomendas através do email  euronigma@sapo.pt 

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Contos
Na Hagadá de Pêssach dizemos: “Conta-me que, em certa noite de Pêssach, estavam reunidos cinco dos maiores sábios de Israel, em Benê Berac: Rabi Eliézer, Rabi Iehoshúa, Rabi Elazar bem Azaria, Rabi Akiva e Rabi Tarfon, e contavam histórias… a noite toda”. Eu e certamente vocês também, como fazem todos os bons judeus, questionamos como se deve educar as crianças. É lógico, com muito estudo ― “contavam histórias… a noite toda”. A educação começa com histórias. SOMENTE COM HISTÓRIAS. Rabino Shlomo Carlebach
Por tudo, seja exaltado, santificado, louvado, glorificado, elevado e engrandecido o Nome do Rei dos reis, o Santíssimo, bendito seja Ele, em todos os mundos que criou, neste mundo e no mundo vindouro, conforme Seu desejo, e o desejo dos que O veneram, e o desejo de toda a Casa de Israel. Rochedo de todos os mundos, Senhor de todas as criaturas, Deus de todas as almas, que sentas na plenitude das Alturas, que habitas os Céus, que Sua santidade está sobre as criaturas e o Trono da Glória.
Portanto, santificas o Teu Nome em nós, Eterno, nosso Deus, diante d todo ser vivo, e diremos diante de Ti um canto novo, como está escrito: “Cantai a Deus, cantei louvores ao Seu Nome; exaltai Aquele que monta nos Céus, com Seu Nome lá, e exultei diante Dele”.
E veremos com nossos próprios olhos ao voltar à Sua Morada, como está escrito: “Porque com seus próprios olhos verão quando o Eterno voltar a Tsión”. E foi dito: “A glória do Eterno se revelará, e toda criatura juntamente a verá; pois o Eterno sentenciou assim”.
Oração recitada após a retirada da Torá da Arca Sagrada no Shabat e dias festivos.
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Sobre o autor:
O Rabino Shlomo Carlebach nasceu na Alemanha em 1925. Ainda jovem, mudou-se para os Estados Unidos, onde estudou em yeshivot e foi considerado um prodígio. Foi discípulo do Sábio Rabino Aharon Kotler ZT”L (abençoada seja a memória desse justo!) e do ilustre mestre, o Rebe de Lubavitch ZT”L.
Ocupou-se todos os dias de sua vida com a aproximação das almas ―  entre o homem e seu semelhante; entre marido e mulher; e entre o Povo de Israel e Deus. Destacou-se especialmente pela sua habilidade de penetrar no âmago do coração e da alma de seus ouvintes, revelando-lhes a luz da Torá e do judaísmo.
Gostava das pessoas e buscava aproximá-las da Torá. Em suas palestras, costumava entremear ensinamentos bíblicos como histórias sobre figuras judaicas eminentes, bem como sobre judeus simples e humildes, com numerosas boas acções.
Contava suas histórias, cheias de encanto, profundidade e sabedoria de vida de forma agradável e prazerosa, que conquistava o coração de todos os que as ouviam. Todas as vezes que visitou o Brasil empolgou a plateia com seu carisma e devoção. Neste livro foram transcritas algumas das suas melhores histórias, mantendo-se seu estilo vivo e fluente. O Rabino Shlomo Carlebach faleceu em 1994, sendo enterrado na cidade santa de Jerusalém.
“Em sua boca estava um ensinamento verdadeiro,
Em seus lábios não se encontrava injustiça;
Em paz e retidão caminhava comigo,
E fazia retornar a muitos da iniquidade.”
(Malaquias 2:6)

sexta-feira, 3 de maio de 2013

ASSIM NASCEU ISRAEL

Assim Nasceu Israel
Jorge García Granados, Editora Sêfer, 328 páginas (16x23 cm, flexível), ISBN 978-85-85583-91-0, 2008
Informações e encomendas através do email  euronigma@sapo.pt 

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Assim Nasceu Israel – Nos Bastidores da ONU: a votação que levou à criação do Estado Judeu
Este livro é o primeiro relatório detalhado, feito por uma testemunha que viveu o que a Comissão Especial das Nações Unidas para Palestina (UNSCOP) encontrou na Terra Santa, como se decidiu em favor da partilha e como nasceu Israel.
Além disso, é esta também primeira revelação franca do que ocorreu por trás dos augustos portais das Nações Unidas em todo o processo. Conta como funciona a Assembleia Geral; como, por meio de acordos, se elegiam as comissões especiais; como algumas personalidades dirigem e modelam a política de uma nação; como as grandes potências pressionaram e contra pressionaram os seus satélites antes da proclamação da independência de Israel, em 15 de maio de 1948.
O autor, Jorge García Granados, como chefe da delegação guatemalteca perante as Nações Unidas, foi designado para a Comissão Especial desse organismo para a Palestina, designação que acolheu com simpatia e calor. Permaneceu vários meses na Palestina com a Comissão, entrevistando os ingleses e reunindo-se em segredo com representantes do movimento subterrâneo judeu, com membros da Haganá e com as diversas facções árabes. Conversou com prisioneiros políticos, com motoristas, com operários, com colonos, assim como com funcionários de todo tipo. Foi à Palestina com total imparcialidade e isenção e saiu dali plenamente convencido da justiça da partilha. Em cumprimento de suas tarefas, visitou os campos de refugiados deslocados da Europa. Depois, retornou a Lake Success, então sede da ONU, para lutar por decisões transcendentais.
Com profunda humanidade e sensibilidade, e com o enfoque de um latino-americano que, segundo suas próprias palavras, "é de um país de dores", García Granados narra neste livro apaixonante o que viu e o que ouviu. Não foi só o jogo duplo, a opressão e a intriga: também o idealismo, a determinação e as proezas presenciadas que foram a causa desta primeira história informal da gênese de Israel.
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Prefácio à Edição Brasileira:
Este livro é desconhecido da grande maioria do público de língua portuguesa, e seu autor, Jorge García Granados, um jornalista, advogado e diplomata guatemalteco, é pouco mencionado até mesmo nas comunidades judaicas e em Israel, que têm com ele uma dívida de gratidão por sua luta em prol da partilha da Palestina. Ele ajudou a abrir caminho para o nascimento de Israel.
Granados sofreu desde jovem a ditadura e o despotismo em seu país. Por defender a liberdade, foi preso e desterrado. No entanto, isso só fez aumentar seu apego às causas em que acreditava e moldou nele um espírito corajoso que jamais se dobrava aos poderosos. Era uma personalidade ímpar, sempre dedicado à justiça. Quis o destino que fosse o representante da Guatemala na Organização das Nações Unidas (ONU) quando os ingleses resolveram levar o problema da Palestina àquela instituição mundial.
Indicado para integrar a UNSCOP, a Comissão Especial das Nações Unidas para a Palestina, foi para o Oriente Médio com a imparcialidades que o caracterizou por toda a vida. Depois de meses conversando com pessoas de todo o tipo, visitando kibutzim e constatando os “milagres” que os judeus faziam ao transformarem desertos em áreas cultiváveis, em meio a condições extremas do clima, sofrendo o desdém dos britânicos que detinham o Mandato e sangrentos ataques das incitadas turbas árabes, Granados deixou a Palestina convencido da necessidade e da justiça da partilha, tornando-se, então, um dos seus grandes e mais forte arautos na ONU. Ele ainda foi à Europa e percorreu, entre sensibilizado e indignado, os campos onde viviam em estado de completa miséria judeus refugiados e deslocados, que não podiam imigrar para a Palestina nem voltar aos seus países de origem.
Trata-se de uma obra importantíssima, não só para nós judeus como para os não-judeus que se interessam pela questão do Médio Oriente. O relato de Granados, é um documento valioso para a compreensão do tema e um testemunho notável para a história, especialmente deste caso tão manipulado por aqueles que nunca se conformaram com a Independência de Israel. Suas páginas nos apresentam argumentos e fatos históricos paticamente inéditos e tão fortes, ainda desconhecidos do grande público, que acrescentam novas e irrefutáveis provas do direito judaico à Palestina.
É lamentável que, por mais de 60 anos, este livros, que só existia em inglês, espanhol e hebraico, tenha ficado inacessível ao leitor de língua portuguesa. Agora, este poderá conhecer mais a fundo as inúmeras facetas tratadas nesta obra, como, por exemplo, a fragilidade das reclamações árabes: Granados capta um dos motivos pelos quais eles nunca aceitaram o Estado Judeu – “Israel fere a dignidade nacional dos árabes” – ou, ainda, detalhes interessantes sobre a Declaração de Balfour e em que circunstâncias  ela foi elaborada e entregue; e todo o histórico da Liga das Nações ao conceder o mandato que a Inglaterra se encarregasse de criar o Lar Nacional Judaico e como ela se desviou disso por interesses políticos próprios.
O autor descreve também sua indignação com o brutal regime policial dos britânicos, a opressão, as injustiças e os tribunais ditatoriais que os ingleses impuseram aos judeus. Em determinado ponto de seu relato, chega a dizer que a atitude dos ingleses – sempre considerados paladinos do humanitarismo e da não-violência – era muito pior que a dos despóticos ditadores latino-americanos da época.
Há também um comovente testemunho sobre o célebre episódio do navio Exodus, relatado pelo diplomata que o ouviu de um não-judeu norte-americano, um reverendo que foi tripulante voluntário no transporte de imigrantes ilegais para a Palestina. O que se passou nos bastidores das comissões, subcomissões e Assembleia Geral da ONU é outro tema abordado com detalhes, que mostram como eram feitos os acordos entre os países para decidir questões na ONU, as pressões e as manipulações dos votos, especialmente as tentativas dos países árabes em impedir, a todo custo, que a partilha prosperasse e fosse aprovada pela maioria dos países do mundo.
Não menos importante é a corajosa revelação – surpresa para muita gente – de que os Estados Unidos nem sempre foram favoráveis à criação de Israel, chegando a ameaçar com sanções a então iminente jovem nação. O Estados Unidos foram o primeiro país do mundo a reconhecer a independência de Israel, mas fizeram de tudo para impedir que ele nascesse no dia 15 de Maio de 1948 e, além disso, tentaram, seguindo o caminho do apaziguamento, propor a revogação da partilha e criar um fideicomisso após a retirada das tropas britânicas – tudo para agradar os árabes e não ferir seus interesses petroleiros no Médio Oriente.
Este livro, agora em português, é uma homenagem à memória de um dos maiores democratas da América Latina: o seu autor, Jorge García Granados.
Os tradutores: Sara Schulman e Szyja Ber Lorber